Seu texto me fez ficar um bom tempo olhando pro computador e pensando sobre a forma como eu escrevo. Acho que rolou uma pequena crise existencial aqui... Obrigada?! 🤔
Levei um susto quando vi sua News, porque tenho um rascunho guardado com esse mesmo título sobre esse texto genial da Clarice e por um segundo pensei que tivesse publicado sem querer!! Adorei a reflexão, eu não escrevi um diário na adolescência mas acho que daria muita risada hoje em dia se tivesse escrito.
Sério, Melinna? Olha que engraçado, uma amiga me escreveu falando que esse texto também estava na sua lista de tópicos de seu mini podcast semanal. Sabe o que eu acho? Acho que estamos em uma época pós boom das redes sociais, que está todo mundo se questionando quem é neste mundo de tantos filtros, máscaras e aparências.Sobre o diário, eu fazia aquelas agendas enooooormes, sabe? É realmente muito engraçado ler. Os crushes, as briguinhas, as amigas com nome e sobrenome.... Hahahaha!
Andrea, que linda reflexão! É tão difícil sabermos quem de fato somos! São tantas camadas e a pior é justamente essa que nos diz como "temos que ser", a chamada máscara ou autoimagem idealizada. E na identificação com ela que perdemos o lastro de quem somos.
Bel, é isso! O "temos que ser" vai nos mascarando desde criança e, quando a gente vê, já perdeu a essência. Mas o nosso "eu real" é muito forte. Chega uma hora na vida que a ele quer aparecer, gritar, se libertar. Acho que por isso que dizem que pessoas mais idosas ficam sem filtro. Na verdade, estão só deixando sua essência florescer.
Sensacional. Passamos uma fase onde buscamos a aprovação dos outros em tudo que fazemos, e escrever num diário tudo o que sentíamos sem os "mas", trazia um peso grande de ser pega fazendo algo "inadequado". Com a maturidade, entendemos que não precisamos provar nada a ninguém, além de nós mesmos. Podemos nos permiti ser autênticos, MAS é uma caminhada, um exercício diário a caminho da liberdade.
Acho que a gente tinha tanto medo de sermos pegas como medo de admitir o que estávamos sentindo. Realmente, a liberdade é um caminho diário, que a gente percorre a passos de formiga.
escrever um diário de verdade, pondo pra fora o que a gente realmente sente, exige coragem. todo mundo tem sentimentos que não gostaria de revelar nem mesmo para o eu do futuro.
Seu texto me fez ficar um bom tempo olhando pro computador e pensando sobre a forma como eu escrevo. Acho que rolou uma pequena crise existencial aqui... Obrigada?! 🤔
Levei um susto quando vi sua News, porque tenho um rascunho guardado com esse mesmo título sobre esse texto genial da Clarice e por um segundo pensei que tivesse publicado sem querer!! Adorei a reflexão, eu não escrevi um diário na adolescência mas acho que daria muita risada hoje em dia se tivesse escrito.
Sério, Melinna? Olha que engraçado, uma amiga me escreveu falando que esse texto também estava na sua lista de tópicos de seu mini podcast semanal. Sabe o que eu acho? Acho que estamos em uma época pós boom das redes sociais, que está todo mundo se questionando quem é neste mundo de tantos filtros, máscaras e aparências.Sobre o diário, eu fazia aquelas agendas enooooormes, sabe? É realmente muito engraçado ler. Os crushes, as briguinhas, as amigas com nome e sobrenome.... Hahahaha!
Andrea, que linda reflexão! É tão difícil sabermos quem de fato somos! São tantas camadas e a pior é justamente essa que nos diz como "temos que ser", a chamada máscara ou autoimagem idealizada. E na identificação com ela que perdemos o lastro de quem somos.
Bel, é isso! O "temos que ser" vai nos mascarando desde criança e, quando a gente vê, já perdeu a essência. Mas o nosso "eu real" é muito forte. Chega uma hora na vida que a ele quer aparecer, gritar, se libertar. Acho que por isso que dizem que pessoas mais idosas ficam sem filtro. Na verdade, estão só deixando sua essência florescer.
Sensacional. Passamos uma fase onde buscamos a aprovação dos outros em tudo que fazemos, e escrever num diário tudo o que sentíamos sem os "mas", trazia um peso grande de ser pega fazendo algo "inadequado". Com a maturidade, entendemos que não precisamos provar nada a ninguém, além de nós mesmos. Podemos nos permiti ser autênticos, MAS é uma caminhada, um exercício diário a caminho da liberdade.
Acho que a gente tinha tanto medo de sermos pegas como medo de admitir o que estávamos sentindo. Realmente, a liberdade é um caminho diário, que a gente percorre a passos de formiga.
Fiz poucas tentativas de escrever um diário na adolescência. Mas as que fiz, saíram exatamente iguais as suas hahaha 🥲
Eu acho que era por isso que eu começava e perdia o interesse antes de chegar na metade. Quem é que consegue fingir o tempo todo?
escrever um diário de verdade, pondo pra fora o que a gente realmente sente, exige coragem. todo mundo tem sentimentos que não gostaria de revelar nem mesmo para o eu do futuro.
“Metade das coisas que eu faria se eu fosse eu, não posso contar”. Hehehehe
Clarice sendo Clarice! Sempre de palavras corajosas!
Adoro ler seus textos! Vc coloca no papel com tanta clareza o novelo embaraçado de sentimentos q eu tenho aqui… tô na fila do livro hein?!