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Meu primeiro estágio foi em uma empresa de marketing de incentivo lá nos idos dos anos 2.000, quando a gente usava o celular pra ligar pras pessoas, imagine só.
Aprendi muita coisa nessa empresa. Fui pra lá crua e minha chefe me pegou pela mão. Nem escrever e-mail de trabalho eu sabia. Mas o que eu nunca esqueci mesmo foi uma das primeiras lições sobre incentivo: dinheiro é bom, as pessoas gostam, mas ele é facilmente esquecido.
A lógica é simples: as pessoas usam o dinheiro para pagar uma conta, pra comprar algo que estavam querendo, investem em alguma aplicação e pronto. Acabou ali. Enquanto isso, aqueles que ganham algo como uma viagem, a participação em alguma experiência, guardam o “prêmio” para sempre na memória.
A psicologia explica como isso acontece com a teoria da hierarquia de necessidades de Maslow, ou como é mais conhecida: a pirâmide de Maslow.
Uma vez que as necessidades mais básicas estão resolvidas, ou seja, quando as pessoas conseguem pagar as contas, por exemplo, outras aspirações entram em cena: pertencimento, reconhecimento e autorrealização. Por este motivo, muitas vezes os prêmios não-monetários são mais atraentes que incentivos em dinheiro.
Agora imagine que você ganhou da empresa que você trabalha uma viagem a Paris para ver as Olimpíadas. Ou então - e esse foi um caso real da Motivation, a empresa que trabalhei - imagine receber um reconhecimento pela sua performance em uma cerimônia dentro do Museu de História Nacional em Londres. Quem se esquece de algo assim?
Além de memorável para o funcionário ou parceiro premiado, a empresa fica bem na fita. Eu fico pensando nas histórias que as pessoas beneficiadas por essas experiências vão contar para os netos, anos após sua aposentadoria. É claro que vão falar o nome da empresa que os proporcionou tamanha aventura. “Quando eu era gerente lá na Coca-Cola…” e os netos, ao ouvir os relatos emocionados dos avós vão pensar “que empresa legal que é essa Coca-Cola…".
Estou romantizando muito?
Romantizando ou não, ultimamente pensei muito nesse ensinamento que a Motivation me deixou.
Nas últimas duas semanas venho buscando alternativas para viabilizar a viagem dos sonhos da criançada: a Disney. Embora a viagem seja dos sonhos, a época do ano é a dos pesadelos: férias de janeiro.
Se você está na mesma situação que eu sabe que os valores estão escandalosos. Dólar alto, preço dos combustíveis aéreos, guerra e inflação mundial nos deixam quase sem esperança.
E o que isso tem a ver com incentivos?
Em 2020, com a pandemia e minhas receitas minguando, abri mão do cartão de crédito master-blaster-black-plus-ultra-infinite-diamond-golden-emerald, que me recompensava pelas compras com milhas, por um que me dava cashback.
Pensei comigo que isso poderia me ajudar com as despesas mensais e, se eu não utilizasse o benefício, ele ficaria como uma reserva para viagens, como os pontos que o cartão antigo me dava. Rá. Pegadinha do malandro.
É óbvio que eu gastei todo o cashback e fiquei sem as milhas.
O dinheiro entrou na conta, serviu pra pagar qualquer coisa, mas não para me proporcionar as férias dos sonhos. Logo eu, que trabalhei com incentivo, caí nessa.
Foi ruim receber cashback? Não. Especialmente porque estávamos em uma época de vacas magras. Hoje, com as entradas mais estabilizadas, a base da pirâmide está resolvida, mas não o topo. Quero minhas milhas pra ir pra Disney!
Falando em viajar…
Se você acompanha a blogosfera instagrâmica, percebeu que um grupo muito conhecido de influencers foi para Firenze para o casamento de uma das mais conhecidas influenciadoras de moda, Lala Rudge.
Se você, assim como eu, fica imaginando qual o limite do cartão de crédito dessas figuras, você PRECISA ler o texto abaixo da Marcela Raposo sobre isso. Contém humor e ironia. Uma escrita inteligente sem criticar ninguém. Do jeito que eu gosto.
Geração Z e seus Minions
Férias de julho, aqui estamos. A molecada chama “mamãe” a cada 5 minutos e tem fome a cada 7. Brigam de meia em meia hora, se dizem entediados, mas não querem fazer nada do que proponho, muito menos quando a proposta inclui me deixarem em paz.
A gente vai levando do jeito que dá. Ontem, no fim do dia, levei os dois para o cinema. Fomos ver Minions 2, a origem de Gru. Demais! Adoramos o filme e recomendamos.
Mas estou aqui para falar do que a geração Z fez nos EUA e que ajudou - sem que isso fosse a pretensão - na divulgação do filme. Os adolescentes, para embarcar numa trend do TikTok batizada de #gentleminion, começaram a ir ao cinema de terno e gravata.
Isso para marcar a espera de 5 anos para a continuação do filme, pois eles eram crianças no primeiro e agora cresceram. Quem diria que essa geração também teria seus próprios elementos nostálgicos, né não? Achei fofo.
Almanacão de Férias
O que mais tenho visto por aí:
📍 “Acampamento McDonald's", ou McDonald's Camp, uma experiência para as férias de verão dos EUA, totalmente online.
📍 Os produtos mais esquisitos com a temática Stranger Things.
📍 Se você assina Star+, indico a série Only Murders in The Building. Estou amando!
📍 Gráficos e infográficos lindos.
📍 Com quem você devia viajar, de acordo com seu signo.
📍 Pílula antirressaca começa a ser vendida no Reino Unido. Agora nós, quarentões, podemos voltar a beber sem medo de se sentir com dengue no dia seguinte.
📍 Pode chorar: Spotify vai ter função karaokê.
📍 18 piscinas ao redor do mundo pra gente chorar mais um pouco.
📍 Airbnb vai financiar a construção de casas estranhas com US$100 mil.
Como o tempo está escasso nesse mês de julho, escrevi e não li. Por isso, perdoem-me por qualquer erro de concordância verbal ou frase sem sentido nas linhas aí de cima, por favor.
Ah, eu vou sair de férias! Uhu! Por isso, aproveite o Almanacão nas próximas duas semanas. Essa autora também precisa de um mini descanso. E vinho.
Até a próxima!
- Andrea